Repasse da PJ para a PF: o que muda com a com a nova obrigação da Receita Federal e por que isso pode impactar seu futuro financeiro

Repasse da PJ para a PF: o que muda com a com a nova obrigação da Receita Federal e por que isso pode impactar seu futuro financeiro

(Um alerta importante para profissionais liberais, médico, fisioterapeutas, dentistas e todos da saúde e autônomos)

Você sabia que a Receita Federal agora vai monitorar mais de perto os repasses feitos por empresas para pessoas físicas? A obrigatoriedade (Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras Informações Fiscais) chegou para mudar as regras do jogo — e se você é profissional da saúde, liberal , médico, fisioterapeutas, dentistas e todos ou recebe via encaixe, isso impacta diretamente sua vida financeira.

A seguir, vamos te mostrar por que o repasse correto da pessoa jurídica (PJ) para a pessoa física (PF) é essencial, o que muda com essa nova exigência da Receita e como isso se conecta com algo que defendemos todos os dias no Grupo Polaro: comprovar renda é poder.

Mas afinal, o que é a EFD-Reinf?

A EFD-Reinf é uma obrigação acessória do sistema SPED, que passou a exigir das empresas o registro mensal de todos os pagamentos realizados a pessoas físicas e jurídicas que não estejam sujeitos à folha de pagamento.

Ou seja, se você é médico, dentista, psicólogo, nutricionista, fisioterapeuta, arquiteto ou qualquer outro profissional que presta serviço para clínicas, consultórios, empresas ou até escolas — e recebe como pessoa física ou não faz o repasse correto do CNPJ para o CPF, a Receita vai saber. E o pior: vai cruzar os dados com a sua declaração anual.

Por que isso importa tanto?

A resposta é simples: só tem acesso a crédito, a financiamentos e a oportunidades quem tem renda comprovada.

Nos últimos anos, o sistema financeiro se tornou cada vez mais dependente de dados oficiais para conceder crédito. Não basta movimentar R$10 mil por mês na conta se isso não estiver declarado, registrado e com impostos pagos.

Profissionais que não se organizam para isso acabam perdendo grandes chances, como:

• Financiar um imóvel ou veículo com juros baixos

• Aumentar o limite de cartão de crédito pessoal ou da empresa

• Pedir empréstimos com garantia real (ex: home equity)

• Investir na própria empresa com recursos de terceiros

E o mais preocupante: muitos nem percebem o prejuízo, porque não sabem o que poderiam ter conseguido se tivessem feito tudo certo.

Exemplo real: o profissional da saúde que atende em 4 clínicas

Vamos imaginar um fisioterapeuta que recebe R$2.500 de cada uma das 4 clínicas em que atua, totalizando R$10 mil mensais. Se ele não tem empresa, ou se a empresa não faz repasse mensal e declarado para ele como PF, essa renda não aparece para o sistema bancário.

O que o banco vê? Alguém que movimenta valores aleatórios, muitas vezes via Pix, sem consistência ou origem clara. O resultado? Financiamento negado, crédito limitado, impostos pagos de forma errada e risco de cair na malha fina.

O novo papel da Receita: cruzar tudo, o tempo todo

Com a EFD-Reinf, a Receita terá em mãos todos os pagamentos feitos por empresas a autônomos e profissionais liberais, mês a mês. Isso inclui:

• Honorários médicos

• Comissões de representantes

• Pagamentos de prestadores de serviço MEI

• Qualquer valor pago que não esteja na folha de pagamento

E o cruzamento com o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) será automático.

Se você declarar menos do que foi informado pelas empresas, o sistema vai acusar diferença — e o risco de cair na malha fina aumenta muito.

Como resolver isso na prática?

É aí que entra o que chamamos de Projeto Anual do Grupo Polaro (contabildiade médica).

Ajudamos profissionais e empresas a organizar o ano inteiro de forma estratégica. Isso inclui:

• Abertura e regularização do CNPJ para profissionais que ainda recebem no CPF

• Definição do valor do pró-labore mensal ou retirada

• Planejamento dos repasses mensais da PJ para a PF

• Emissão de documentos fiscais corretos

• Pagamento e controle de impostos na fonte

• Elaboração da Declaração de Imposto de Renda da PF e da PJ

Tudo com um objetivo claro: comprovar sua renda para você conquistar o que quiser.

Não é sobre imposto. É sobre liberdade. É sobre ser visto.

Organizar o repasse PJ-PF e cumprir as obrigações como a FD-Reinf não é só uma questão de evitar multas. É sobre ter vida financeira organizada e reconhecida.

É sobre conseguir:

• Financiar seu primeiro imóvel

• Trocar de carro com facilidade

• Abrir uma clínica própria com crédito saudável

• Viver com mais tranquilidade, sabendo que está tudo certo

E se você ainda não tem empresa?

Se você ainda recebe como pessoa física — via Pix, em espécie ou por outros caminhos informais — o alerta é ainda maior.

A informalidade já não funciona como antes. E agora, com a Receita recebendo dados direto das empresas, o seu nome pode aparecer sem você nem saber. Se isso acontecer e você não declarar corretamente, os problemas vão aparecer depois — com juros, multa e dor de cabeça.

Conclusão: quem não comprova, fica para trás.

Comprovar renda não é mais uma escolha. É uma necessidade para quem quer crescer, se organizar, investir e aproveitar tudo o que a vida adulta oferece com segurança.

A EFD-Reinf veio para reforçar esse cenário, e quem sair na frente vai colher os frutos. No Grupo Polaro, estamos preparados para te ajudar a fazer isso da forma mais segura, prática e transparente.

Ficou com dúvidas sobre como se organizar ou por onde começar?

Fale com a gente. Um especialista do Grupo Polaro vai entender o seu caso e montar um plano sob medida.

Nosso trabalho é garantir que o seu dinheiro conte ponto para você. Porque, no fim das contas, só é visto quem comprova renda.